sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Scrap


Olá!

Sei que não é polido demonstrar aflição, mas confesso estar contando os dias para a sua aparição. Todos dizem que ando mais apreensiva que o convencional. Desculpo-me pelo deslumbramento... É claro que não existem palavras ainda - nem poderiam - apenas minha vontade de te adivinhar. Eu, um objeto analítico de sentidos imperativos.

Espero assim: meio de lado e um tanto na contramão. Trago agora comigo - sempre organizados - fotos, fatos, sentimentos e recordações. Mas vamos aos nós! Pra nós, desejo muitos dias de sol, trazendo um céu vermelho ao entardecer. E se chover, não faz mal. Adoro observar pingos grandes na calçada.

Desejaria dizer que não tenho expectativa alguma em relação ao que você trará consigo, mas tenho. Principalmente de que sua sabedoria, ternura e gentileza misture tudo de todas as minhas únicas maneiras. O que espero? Pelo menos - para começarmos com o pé direito - deveríamos brindar no momento em que cruzássemos os olhos, mas não chega a ser essencial...

De resto, aguardo o que vier, o que você decidir oferecer. O essencial apenas é que você seja sempre feliz - e farei tudo ao meu alcance para que isso seja possível. Se depender de mim, sua estada entre nós será uma eterna e constante alegria. Receio, porém que de mim, pouco dependa.

Acrescento que sou realmente fã do inesperado, contudo não se esforce demais para me surpreender. Considero que faz bem a súbita alegria, a inquietação, a inocência do prazer... E se, por acaso, eventualmente me trouxer algumas más notícias, tudo bem! Somente tente não ser abrupto, pois eu sou fragmentária acontecendo sutil e aos poucos.

Enfim, traga o que trouxer, fique tranqüilo, pois você será recebido sempre com muita emoção! Pra mim, sua chegada - com promessas nas entrelinhas tão bonitas - renova de certa maneira a esperança que inexplicavelmente começava a ir embora, pouco a pouco, a cada dia.

Então... Aguardo sua chegada, Ano Novo!



Bru

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